o. p. c. v.

how i stopped being gay

how i stopped being gay, por Benjamin Moser

E em 1994, a homossexualidade era considerada menos novidade do que fora poucos anos antes. Detratores não faltavam, mas no ambiente social e educacional em que fui criado, as pessoas tinham recebido fazia tempo o aviso de que não mais era legal falar coisas derrogatórias sobre gays. Velhos hábitos persistiam, é claro. Mas a velha linguagem usada para expressá-los estava de saída, e quem odiava homossexuais sabia dizer "liberdade religiosa" ou "valores familiares" invés do puro e simples "veado."

"Não estamos preocupados com armas no Texas," Lingle é creditado por ter dito, "mas você não pode vender um vibrador escondido [concealed dildo]." [...] A vida de Lingle, e da livraria, compartilhou características com outras instituições gays daquele tempo. Havia agressão policial, morte por AIDS, e aí – logo que o negócio finalmente se tornou socialmente aceito – morte pela internet.


Tradutor de Clarice para o inglês. Escreveu sua biografia e também a de Sontag. Boa conversa no Afinidades Eletivas.

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